
Gio Ponti

Gio Ponti (1891-1979)
Gio Ponti, italiano que nasceu, estudou, e morou sua vida toda em Milão, é reconhecido por seus trabalhos arquitetônicos. Considerado um dos mestres da arquitetura italiana, o trabalho de Ponti estampa as paisagens milanesas, italianas, e de mais de 13 países onde trabalhou.
Em meio à sua ilustre carreira arquitetônica, Gio Ponti ainda reservou tempo para uma série de outras profissões em seus 87 anos de vida (1891-1979). Foi editor de mais de 500 edições de periódicos entre as revistas Domus e Stile, tendo publicado ao menos uma matéria em cada edição, foi professor, tendo lecionado em 24 países diferentes,

Exemplo de interior projetado por Gio Ponti.
Gio arquiteto ou Gio designer, uma das grandes características de seu trabalho é o ecletismo. Em oposição a ter uma ideologia de trabalho única, o milanês buscava experimentar diversos estilos diferentes, e tal maleabilidade estilística é, quem sabe, o grande trunfo que levou Ponti a obter tamanho sucesso em todas as áreas em que atuou, pelos seus mais de 50 anos de carreira.
além de ter tomado como hobby a pintura e a poesia. Por fim, trabalhou em mais de 100 empresas diferentes como designer.
O seu trabalho no campo do design foi de talheres a todos os tipos de móveis e itens decorativos, e buscava atender à sua visão de um espaço doméstico mais sofisticado, mais aconchegante, feito para se trabalhar e viver com o máximo de bem-estar e praticidade, sem perder o apelo estético.
Um dos destaques do vasto catálogo de Ponti é a cadeira superleggera, que era resistente e confortável, mas ao mesmo tempo tão leve que poderia ser levantada por uma criança, usando apenas um dedo mínimo.
A grande contribuição de Gio Ponti para o design de mobiliário e interiores é, sem dúvida, sua preocupação com o usuário, como ele interagiria com seus produtos, e o que esses produtos fá-lo-iam sentir diariamente.
Sem dúvidas, Gio é uma das grandes mentes que ajudaram a moldar o que hoje chamamos de design centrado no usuário.

Cômoda projetada por Gio.
Publicado por Vicente Baialardi